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O que é e como funciona a quimioterapia

O que é e como funciona a quimioterapia

Uma das formas de combater o câncer é através da quimioterapia. Trata-se de um tratamento que visa destruir as células doentes “por erro genético” gerado na duplicação celular, a fim de evitar que elas se espalhem.

Assim que o medicamento é aplicado, ele percorre todas as partes do corpo através do sangue, destruindo as células que formam o tumor e evitando que o câncer acometa outras partes do organismo.

Mas você sabe como funciona esse procedimento? Neste artigo nós vamos te explicar o que é e como funciona a quimioterapia.

Como é feita a quimioterapia

Existem vários tipos de quimioterapia e o tratamento vai depender do tipo de câncer a ser tratado e do estádio da doença.

Após a consulta com médico especialista e a solicitação de exames específicos, o paciente é direcionado para a quimioterapia e recebe todas as orientações e acolhimento da equipe interdisciplinar do serviço onde faz seu tratamento.

O acompanhamento é feito por uma equipe de enfermagem totalmente capacitada e pode ocorrer de duas formas:

  1. Ambulatorial: quando o paciente vai ao hospital apenas para fazer a sessão de quimioterapia, retornando para a casa após sua aplicação;
  2. Internação: quando o paciente passa por todo o tratamento hospitalizado.

>>> Saiba mais: o que é quimioterapia vermelha?

Administração dos medicamentos na quimioterapia

A medicação relacionada à quimioterapia pode ser aplicada de formas diferentes, a depender da indicação de cada paciente.

  • Via oral (pela boca): o medicamento é administrado por meio de comprimidos, cápsulas ou líquidos. Nesse caso, o paciente pode até fazer o tratamento em casa.
  • Intravenosa (pela veia): a aplicação do medicamento é pela veia dos braços ou por meio de cateter totalmente ou semi-implantado.
  • Intramuscular: aplicação feita dentro do músculo do paciente.
  • Subcutânea (por baixo da pele): aplica-se o medicamento no tecido gorduroso que fica acima do músculo.
  • Intratecal (espinha dorsal): esse método pouco utilizado é uma forma de aplicar o medicamento no líquor (o líquido da espinha). Esse procedimento é realizado por um médico, em sala cirúrgica.
  • Tópica: a medicação é aplicada sobre a pele, em formato líquido ou pomada.

Tratamento de quimioterapia: quanto tempo demora?

Uma das perguntas frequentes entre os pacientes é sobre a duração da quimioterapia. Isso vai depender do protocolo medicamentoso a ser seguido, de acordo com as características farmacológicas da medicação. Também se leva em consideração as condições clínicas do paciente (tolerabilidade a volume de infusão, fragilidade clínica, histórico prévio de alergias, etc)

Se o paciente sentir algum desconforto durante a infusão da medicação, o tratamento deve ser prontamente interrompido. As infusões devem ser realizadas sob supervisão de médico capacitado para atendimento das possíveis intercorrências e equipe assistencial treinada para o pronto atendimento.

A quimioterapia é realizada em ciclos, com períodos de descanso para que o corpo se recupere da toxicidade entre as sessões.

Em alguns casos, o paciente precisa se manter hospitalizado durante o tratamento, principalmente se estiver muito enfraquecido ou em certos protocolos usados na Hematologia e Oncopediatria.

Na maioria dos casos, o tratamento pode ser feito de forma segura em ambiente ambulatorial.

Efeitos colaterais: a quimioterapia dói?

A quimioterapia é um tratamento eficaz contra o câncer, porém pode apresentar alguns efeitos colaterais pela sua não seletividade em relação apenas às células tumorais.

A aplicação dos medicamentos não é dolorosa. Pode ocorrer ardência, queimação, placas avermelhadas na pele e coceira. Neste caso, é preciso informar os desconfortos a equipe assistencial, para que possam tomar as medidas para um alívio imediato.

Queda de cabelo

A queda de cabelo pode ocorrer em alguns protocolos de tratamento quimioterápico entre 14º a 21º dia após o início dos procedimentos, podendo ser total ou parcial.

Este é um efeito colateral temporário da quimioterapia. Os fios voltam a crescer normalmente após o término do tratamento.

Para contornar esse efeito indesejável, já existem dispositivos que resfriam o couro cabeludo, como a touca de crioterapia, que deve ser utilizada durante a realização da droga.

Diarreia ou prisão de ventre

Esses são efeitos que podem ocorrer com maior ou menor intensidade, a depender das medicações aplicadas.

Vale fazer uma dieta saudável durante o tratamento, principalmente se for supervisionada por um (a) nutricionista oncológico (a), para evitar desconfortos e ajudar na reconstituição da microbiota intestinal.

A ingestão de 2 a 3 litros de água ao dia é fundamental para eliminação dos metabólitos da quimioterapia. Caso os sintomas persistam e comprometam a hidratação, é preciso comunicar ao médico responsável.

Efeitos colaterais da quimioterapia: feridas na boca (mucosite)

Pode ocorrer o aparecimento de feridas (aftas) na boca, sendo necessário o uso de medicações analgésicas, laserterapia, picolés de camomila e alimentos mais gelados e pastosos.

Um bom acompanhamento nutricional e odontológico pode ajudar a minimizar esses efeitos adversos. O médico assistente é um grande aliado nesse momento, principalmente se houver infecção fúngica associada (conhecida como “sapinho”) para uso de um antifúngico específico.

Enjoo e vômito

A causa dos enjoos e vômitos após a quimioterapia é a irritação nas paredes do estômago e intestino, proporcionada pela utilização de alguns medicamentos.

É importante que, independente dos sintomas, o médico seja avisado para que indique remédios os melhores medicamentos para tratar o problema.

Medicações preventivas para estes efeitos colaterais também podem ser indicados pelo médico no dia de início da quimioterapia.

Hiperpigmentação

A pele pode ficar escurecida quando exposta ao sol, principalmente nas dobras das articulações e em locais de punção venosa.

Por isso, quem faz o tratamento quimioterápico precisa se proteger dos raios solares utilizando protetor com FPS acima de 30, chapéus ou bonés e hidratar a pele o máximo possível.

Outros efeitos colaterais da quimioterapia

O paciente oncológico pode ter episódios de fadiga após a quimioterapia, mesmo com pequenos esforços, causando falta de ar.

Neste caso há de se afastar as causas cardíacas e pulmonares comuns para esse sintoma, assim como causas infecciosas. Muitas vezes, é necessário repouso para recobrar as energias, além de pequenas doses de atividade física supervisionada para evitar a perda de massa muscular e melhorar o vigor físico.

Pode ocorrer palidez em mucosas, pintas avermelhadas na pele, manchas roxas ou vermelhas, febre e sangramentos.

Quando ocorrerem estes sintomas, o paciente deve procurar o hospital mais próximo e avisar o médico assistente para pesquisa de toxicidade da quimioterapia na medula óssea. Isso é possível através de coleta de exame de sangue, como o hemograma completo, e coleta de culturas de sangue e urina, além de pesquisa de infecção pulmonar.

Dicas para a primeira quimioterapia

Sessões de quimioterapia costumam durar algumas horas e é preciso estar preparado (a) para passar um bom tempo no hospital ou na clínica onde se faz o tratamento.

Se você está indo para a sua primeira quimioterapia, veja algumas dicas que vão te ajudar a passar pelo cuidado de forma mais agradável:

  • Use roupas confortáveis e lembre-se de levar um agasalho;
  • Leve uma garrafinha de água. É muito importante manter o corpo hidratado durante o procedimento;
  • Tenha uma “marmitinha” com lanches leves e frutas devidamente higienizados e acondicionados para uso individual;
  • Leve seu kit de higiene pessoal (álcool gel, escova e pasta de dentes), utilize mascara N95 ou similar e evite retira-la.
  • Caso seja permitido, peça a algum amigo ou familiar para te acompanhar durante as sessões. Carinho e atenção são ótimos aliados do tratamento. Em tempos de pandemia de Covid-19, tente que seu acompanhante te aguarde na recepção da instituição para evitar circulação de pessoas.
  • Você vai passar horas em cada sessão, então precisa de algo para se distrair, seja um livro, palavras cruzadas ou mesmo uma playlist para escutar pelo fone de ouvido.

Agora que você sabe como funciona a quimioterapia, sinta-se seguro e confie na equipe que te assiste.

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